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domingo, 30 de março de 2014

Quase 19% dos portugueses em risco de pobreza

O último Inquérito às Condições de Vida e Rendimento da responsabilidade do Instituto Nacional de Estatística (INE)  divulgado, e citado pelo Diário Económico, revela que em 2012 o risco de pobreza aumentou 0,8 pontos percentuais face ao ano anterior, fixando-se em 18,7% da população.
O risco de pobreza em Portugal tem vindo a agravar-se desde 2005, sendo que, em 2012, 18,7% das pessoas viviam em situações precárias, um valor percentual que corresponde na realidade a 1.961.122 portugueses e que faz o INE apontar que se trata do "mais elevado desde 2005".
A conclusão consta do último Inquérito às Condições de Vida e Rendimento da responsabilidade do INE  divulgado, e citado pelo Diário Económico, esclarecendo que de 2011 (ano da chegada da troika) para 2012, o risco de pobreza agravou-se em 0,8 pontos percentuais.
Outro dado deste inquérito, não menos preocupante, mostra que esta taxa foi de 22,2% nas famílias com crianças dependentes.
Além disso, este risco aumenta ainda mais nas famílias composta por um adulto com pelo menos uma criança dependente (33,6%), por dois adultos com três ou mais crianças (40,4%) e por três ou mais adultos com crianças (23,7%).
Ou seja, um risco que pela primeira vez coloca estas famílias numa situação mais grave do que a das pessoas que vivem sós (21,7%).
O mesmo não se pode dizer em relação aos desempregados, uma faixa etária em que a ameaça de pobreza aumentou 1,9 pontos percentuais em 2012, fixando-se nos 40,2%.
O INE define que a taxa de risco de pobreza corresponde à proporção da população cujo rendimento equivalente se encontra abaixo da linha da pobreza, definida como 60% do rendimento mediano por adulto equivalente, que passou de 416 euros em 2011 para 409 euros em 2012.
Pelo que, mantém-se uma "forte desigualdade" nas distribuições dos rendimentos, salienta o INE, apontando que o rendimento monetário líquido dos 10% da população com maiores recursos era quase 11 vezes superior ao dos 10% da população com menores recursos.
«NM»

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