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quarta-feira, 23 de abril de 2014

Aterro da Raposa é encerrado e resíduos podem ir para a Chamusca


O aterro da Ecolezíria na Raposa, em Almeirim, vai ser encerrado até ao final do ano, confirmou ao nosso jornal um dos administradores, o ex-presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes. O aterro está a chegar ao fim da sua vida útil e necessitava de ser alargado. Os resíduos provenientes dos seis municípios da Ecolezíria – Almeirim, Coruche, Alpiarça, Benavente, Salvaterra de Magos e Cartaxo – devem passar a ser enviados para a Resitejo, na Chamusca. Mas o encerramento deste aterro dependerá também das negociações dos municípios com os privados que compõem a estrutura acionista da empresa Ecolezíria, nomeadamente, a Lena Ambiente e a SUMA (empresa do grupo Mota-Engil). Está no entanto previsto que a empresa Ecolezíria se mantenha em funcionamento para continuar a gerir a recolha dos resíduos nestes municípios, ainda que estes passem a ser tratados por uma entidade externa.
Pedro Ribeiro, presidente da Câmara de Almeirim e da Resiurb, parceiro público que detém 51% da Ecolezíria, confirma o encerramento do aterro e frisou que as autarquias não estão interessadas em avançar para a construção de uma segunda célula no aterro da Raposa, embora refira que os privados estavam interessados nesse projeto.
O autarca não adianta para já se a empresa vai mesmo enviar os resíduos para a Resitejo, mas confirma que é, até agora, a opção mais barata. Garantido é que a empresa Ecolezíria não vai encerrar, até porque vai manter a sua estrutura de recolha de resíduos dos concelhos associados, assim como vai manter uma operação de centro de triagem no atual aterro da Raposa.
«O Ribatejo»

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