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quinta-feira, 24 de abril de 2014

No primeiro trimestre, as receitas fiscais atingiram os 8,46 mil milhões de euros

A receita fiscal do Estado chegou aos 8,46 mil milhões de euros nos primeiros três meses do ano face ao período homólogo, o que corresponde a um aumento de 366,8 milhões de euros que os contribuintes tiveram de pagar em impostos.
No total, "Portugal cumpriu o limite para o défice orçamental estabelecido no Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF)", pode ler-se no comunicado do Ministério das Finanças. O défice provisório das Administrações Públicas foi de 825 milhões de euros, ou seja 845 milhões abaixo do limite.
Do lado da receita, o crescimento foi de 4,5%, acima do previsto no Orçamento do Estado para 2014 (OE/14), que estimava um crescimento da receita fiscal de 2,1%. A receita dos impostos directos como os que incidem sobre o rendimento (IRS e IRC) subiu 7,8%, enquanto nos indirectos como o IVA, Imposto Sobre Veículos ou Imposto Único de Circulação (IUC), por exemplo, a receita cresceu 2,2%.

As previsões do OE/14 eram de 2,8% e de 1,5%, respectivamente. Já do lado da despesa, registou-se um crescimento de 2% explicado, "maioritariamente pela evolução dos juros e outros encargos e das transferências", pode ler-se no comunicado.
«DE»

2 comentários:

Benedito da Cruz Saraiva disse...

Continuem a votar no PS e seus aliados da direita e depois queixem-se

2013 "Enorme aumento de impostos" explica êxito orçamental
Tal como avançado ontem no Boletim de Primavera do Banco de Portugal, o sucesso das contas públicas no final de 2013, que ficaram um ponto percentual abaixo do estabelecido pela troika para esse ano, deveu-se, sobretudo, a fatores relacionados com um aumento da carga fiscal, explica esta quinta-feira o Jornal de Negócios.

“O esforço de consolidação orçamental resultou de um aumento da carga fiscal, em particular da tributação sobre as famílias, que mais do que compensou o impacto sobre a despesa da reposição dos subsídios de férias e de natal dos funcionários públicos”, refere o boletim económico do BdP. No mesmo documento, explica-se que o défice em 2013 se fixou, no final do ano, segundo dados do Governo, nos 4,9%, valor 1% menor do que o objetivo estabelecido pela troika. Neste particular, elucida o BdP que o bom resultado foi garantido pelas mexidas na taxa de IRS.
“O comportamento dos impostos sobre o rendimento das famílias contribuiu decisivamente para esta evolução, em larga medida em resultado das alterações da tributação em sede de IRS”, pode ler-se no documento ontem divulgado pelo Banco Central Português.
Relembre-se que no Orçamento do Estado para 2013 o Executivo português decidiu um conjunto de alterações de elevado impacto orçamental, tal como a redução do número de escalões de IRS e a introdução de uma sobretaxa de 3,5% para rendimentos acima do salário mínimo, ideia que ficou celebrizada na frase de Vítor Gaspar, o então ministro das Finanças, que avisou, à data, que os portugueses iriam ser alvo de "um enorme aumento de impostos".
Benedito da Cruz Saraiva

Anónimo disse...

E o lucro do produto que o comerciante deixou de ter obrigando os mais pequenos a fechar o seu comércio?