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terça-feira, 27 de maio de 2014

Se Portugal mantiver caminho da consolidação orçamental pode descer impostos - Eurogrupo


 O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, defendeu, em Sintra, que se Portugal mantiver a consolidação orçamental pode criar espaço para descer a carga fiscal relacionada com o trabalho.
Num debate no segundo dia da conferência internacional organizada pelo Banco Central Europeu (BCE), ‘ECB Forum on Central Banking’, que decorre até hoje em Sintra, Jeroen Dijsselbloem disse que os países que aumentaram os impostos durante a crise têm de ser “muito cuidadosos” com a sua redução nos próximos anos.
Questionado sobre se há condições para Portugal baixar impostos nos próximos anos, o presidente do Eurogrupo afirmou que “depende se [o país] consegue manter o caminho de consolidação orçamental e criar espaço para isso”.
“Claro que se reduzirmos o controlo orçamental não haverá espaço para redução de impostos”, disse, acrescentando, no entanto, que Portugal “está no bom caminho”.
O responsável holandês considerou que para aumentar a competitividade e níveis de vida na Europa, se deve “pensar muito cuidadosamente sobre como se pode baixar os impostos”, defendendo que “a melhor maneira de o fazer é reduzir a pressão fiscal sobre o trabalho”.
“Se tornarmos o trabalho mais barato, tirando a pressão fiscal, as pessoas vão ter mais dinheiro no bolso para gastar e o trabalho fica mais barato para empregadores e empresas. É a melhor maneira de devolver os empregos às pessoas”, reiterou.
No entanto, o presidente do Eurogrupo apelou a uma “maneira inteligente” de reduzir impostos.
«Lusa»

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