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domingo, 22 de junho de 2014

Farpas contra o executivo da CDU



É meu hábito ler todos os textos que tenham um número de linhas ajustadas à minha disponibilidade e paciência (a idade traz-nos estas coisas). Este foi um deles e, francamente, fiquei a magicar se não seria mais uma farpa de alguém contra o executivo da CDU que, ultimamente tem sido um alvo apetecível de alguma oposição local.
No entanto, depois de pensar um pouco e fazer alguma pesquisa pela net, depressa percebi que o autor do "desabafo" tem alguma razão. Os registos das lixeiras e outras poluições, no governo de Rosa do Céu, em que a CDU trouxe repórteres de vários jornais e televisões para mostrar as vergonhas ambientais em que Alpiarça estava mergulhada, existem e ninguém o pode negar. Hoje, é certo que a situação parece-me mais controlada, talvez graças à vinda da empresa intermunicipal Águas do Ribatejo, que tem investido bastante no tratamento das águas residuais que, antes estavam por aí a correr a céu aberto. 
Mas, como não há bela sem senão, outras questões que dependem da Câmara Municipal de Alpiarça, e devemos dizê-lo com frontalidade, tais como as lixeiras por ai espalhadas aleatoriamente e consentidas pela edilidade, teimam em manchar o cenário da Vila de Alpiarça. Estranhamente, depois de quase cinco anos de governação CDU, ninguém sabe ao certo, por que razão, as coisas ainda se encontram no mesmo pé em que se encontravam à data, e que mereceram duras críticas nomeadamente, dos comunistas. Contou-me alguém ligado ao PCP de que inicialmente não havia verba para erradicar definitivamente as lixeiras mas, que esse trabalho constava da agenda da CDU.
Será que essa "agenda" seguiu também o caminho do Malagueiro das Praias à semelhança de outros documentos?
É que, há quem diga que essa “AGENDA das LIXEIRAS” terá tido o mesmo destino e jaz agora também no fundo de um qualquer Malagueiro da inércia e do esquecimento.
Senhor presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, Dr. Mário Pereira, será que nos pode informar das verdadeiras razões que levaram ou levam, a que essas lixeiras continuem no nosso Concelho, anos a fio e de modo transversal aos vários executivos?
Respeitosamente
J. Antunes

2 comentários:

Anónimo disse...

Hoje é segunda-feira, dia de assinar expediente e reflectir nas coisas importantes da autarquia, como os trabalhos em curso nos Frades. Há quem diga que é também o dia do sapateiro. Amanhã é terça-feira dia de atendimento aos munícipes...por isso o senhor Antunes que vá esperando pela resposta, de preferência sentado que a idade já não perdoa e a saúde começa a fraquejar. Pelas minhas contas deverá ter a resposta, na melhor das hipóteses, lá para meados de 2017, um pouco antes das eleições. Isto, se o presidente ainda estiver a desempenhar a honrosa missão autárquica, naturalmente. Dizem que a qualquer momento poderá ser chamado para a Assembleia da República como Deputado, lugar também de grande honra e orgulho nacional. Diríamos mesmo imprescindível à vida de todos os contribuintes portugueses.
Como vê, as coisas têm o seu timing e, nada de pressas! Uma coisa de cada vez...senhor Antunes.

Anónimo disse...

Este problema das lixeiras em Alpiarça é um assunto que já tem barbas e sobre o qual, a engenheira Vera Noronha, ex-presidente da Assembleia Municipal de Alpiarça, já manifestou quer por escrito quer verbalmente o seu repúdio e preocupação.
A verdade é que as coisas vão continuando mal e porcamente e, ninguém parece ter poder para as resolver. É certo que alguns despejos se devem a uma franja da população pouco participativa na perservação do seu próprio ambiente; que faz de menturo onde entende. Por outro lado a Câmara Municipal não tem um lugar para os despejos de obras, por exemplo, como a câmara da vizinha Chamusca. Tudo isto faz com que estejamos nesta situação, quando tanto se defende o meio-ambiente como bem da humanidade que deve a todo o custo ser preservado.
Parece até que a máquina está emperrada a começar nos municípios até ao governo da República. Veja-se a qualidade do ensino. A situação económica e social. Reparece-se na Justiça que (não) temos.
O problema parece estar em todos nós, no fim de contas. Embora alguns responsáveis autárquicos afirmem que a culpa é toda dos maus governos que Portugal tem tido.
Quando, na realidade, daquilo que deles depende também não fazem nada de jeito.

A.J.Marques