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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O sucesso das “hortas urbanas de Almeirim”

As hortas urbanas de Almeirim, denominadas  por "SACHONABO"  estão implementadas em terrenos da autarquia e a ideia de criar este projecto surgiu de um conjunto de visitas que o presidente da Câmara Municipal de Almeirim foi fazendo onde acabou por perceber que estas iniciativas tinham sempre grande sucesso



Por norma as hortas urbanas ou comunitárias, como também são chamadas, estão implementadas em terrenos das autarquias que disponibilizam pequenos espaços, chamados de “talhões”, para quem os quiser explorar. Os participantes são escolhidos, por norma, por ordem de inscrição e em função da proximidade da sua residência
Estas hortas são espaços de convívio com um forte potencial sócio-cultural e benéficas para todos onde os horticultores recebem alguma formação, prática e teórica, sobre agricultura e sobre as normas de convivência nos espaços comuns das hortas.
A utilização do espaço requer o cumprimento das regras estabelecidas, ou seja: utilização correcta dos recurso, a sã convivência entre horticultores e o cumprimento das técnicas de uma agricultura sustentável e livre de químicos.
Por causa das visitas que Pedro Miguel Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Almeirim , foi fazendo, bem cedo percebeu que estes espaços urbanos tinham grande sucesso.
Em 2012 a Câmara de Almeirim arrancou com  a primeira fase as  suas “hortas urbanas”  distribuídas por 60 talhões  em terrenos que a Câmara não utilizava e  tinha eucaliptos.
O sucesso e a procura foi de tal forma que a “SACHONABO”  vai ceder mais 105 talhões.

Pedro Miguel Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Almeirim

Jornal Alpiarcense questionou  o presidente da Câmara de Almeirim para que nos esclarecesse um pouco sobre as “hortas urbanas” que nos disse o seguinte:
JA  - Há quanto tempo existe as hortas urbanas de Almeirim denominadas "SACHONABO" e como surgiu a ideia?
PMR -        O projeto existe desde 2012. A ideia surgiu fruto de um conjunto de visitas que fui fazendo e de perceber que estas iniciativas tinham grande sucesso onde eram implementadas.
JA - Os terrenos foram cedidos pela Câmara e quantos talhões possui?
PMR - Na 1ª fase foram cedidos 60 talhões e sim, os terrenos são da Câmara. Agora vamos ceder mais 105.
JA - Que encargos têm para a Câmara a manutenção do espaço da "SACHONABO"
PMR -    Encargos sobretudo com a água e com uma técnica que gere o espaço.
JA - Quantas pessoas estão envolvidas no projecto?
PMR -         Há 60 talhões mas o número de pessoas envolvidas é muito superior. Em muitos casos são famílias inteiras que ali vão passar os seus fins de tarde.
JA - Que motivações têm as pessoas que procuram ter a “sua” horta?
PMR -Vários. Sociais e de convívio. Para terem produtos de melhor qualidade e também de natureza económica.
JA - Que benefícios trazem para a cidade o espaço da "SACHONABO"
PMR - Por um lado requalificamos uma zona degradada. Por outro temos dezenas de pessoas que gostam de ali estar e têm mais qualidade de vida. Tudo isso é importante no ambiente global de uma cidade.
JA - Que tipos de terrenos têm sido ocupados com estas hortas?
PMR -Eram terrenos que a Câmara não utilizava e que tinha eucaliptos.
JA - Em tempo da tão falada crise, estes espaços podem ser uma boa resposta para as famílias?
PMR -Podem e têm sido.



Cartaxo, Rio Maior, Almeirim, Santarém e Tomar são concelhos do distrito que já tem as suas hortas comunitárias. Entidades privadas também estão a criar as suas hortas e a convidar a população  como é o caso da Associação de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental (APPACDM). O projeto associativo intitula-se "Uma Quinta para Todos" e prevê a instalação de hortas nos socalcos que estão desaproveitados na quinta de Nossa Senhora do Rosário, no Vale de Santarém.

 Por: A.C./JA

13 comentários:

Anónimo disse...

será que é desta que o presidente coloca à apreciação a proposta do movimento ?

É que é preciso ser teimoso hein!

Estou a pensar recolher assinaturas para termos hortas comunitárias em Alpiarça. Quem é que está comigo ?

"sachador"

Anónimo disse...

O que não falta são dezenas de pessoas (famílias) interessadas em ter a sua horta, com água e um pequeno terreno à disposição para poder tirar para a família hortículas de qualidade e sem uma exagerada carga química.
O problema principal é o PCP-Alpiarça não estar interessado e com o veto deles nunca será possível por a proposta do TPA em prática.
A não ser que as hortas se passem a chamar UCP-Povo de Alpiarça esse projeto só poderá ser implementado lá para 2017,

Leonel Gomes disse...

Deixe-se de conversa fiada e assine a proposta do 8:53, eu vou assinar, assim saiba a quem me dirigir.
Leonel Gomes

Anónimo disse...

Dirija-se ao presidente da câmara. Segundo o TPA ele tem lá uma proposta para discutir e aprovar ou rejeitar.
Se a rejeitar que diga porquê.

Anónimo disse...

A verdade é que temos um vizinho autarca de Almeirim que aposta na agricultura e um conterrâneo autarca alpiarcense que aposta em Estádios de Futebol! Quem estará certo ou errado?
O PCP, na verdade, tem uma péssima recordação das Unidades Cooperativas de Produção.
"Cooperativa" para quem lá trabalhava como é evidente! E "unidade" para os próprios mandantes, como também é óbvio. A arraia miúda, os lacaios, esses vieram todos de mãos a abanar!

Anónimo disse...

Pois é. Se a Câmara de Alpiarça tivesse o IMI a 0,4 como tem Almeirim, dava para fazer muitas hortas urbanas. E muito mais.

Anónimo disse...

Ò 22:32, não é uma questão de IMI. O que pagam a mais em certas avenças, o que vai ser gasto com o Carnaval, o que deram à Igreja, o fogo de artifício dava para fazer as hortas. Ou acha que delimitar um bocado de terreno e criar um sistema de rega custa uma fortuna?
É que terrenos improdutivos da Agroalpiarça e Fundação é coisa que não falta. Tem de arranjar outra argumentação. Diga antes que é uma questão de teimosia política em vez de olhar para as necessidades da população.

Anónimo disse...

Já aqui foi dito num outro tema, por um comentador do JA, que vilas são vilas e cidades são cidades. Parece-me que neste caso o conceito de hortas urbanas fará muito mais sentido nas cidades que nas vilas, porque normalmente é nas cidades que as pessoas estão mais desligadas da terra e daí essa necessidade. Em vilas, como Alpiarça e Chamusca, por exemplo (já agora, na Chamusca também há hortas urbanas?), não será uma grande necessidade. Quase toda a gente tem quintal e mesmo quem mora em prédios têm sempre o quintal dos pais ou de amigos.
Esta é uma opinião.

Anónimo disse...

Estava mesmo a pensar como o das 23:57 escreveu. O conceito de "HORTAS URBANAS" é para URBES!!! Onde é que Alpiarça é uma URBE??? Toda a gente tem quintal e a maioria até pagava para lho irem lá amanhar! O TPA/PSD fazia melhor era em oferecer os seus préstimos de "sachadores" para irem amanhar os quintais que estão por amanhar. Há lá muita gente desocupada para fazer isso!

Anónimo disse...

A maior parte, não digo todas das hortas de Almeirim são para os arrendatários passarem um fim de semana tranquilos e agradével, a maior parte das hortas cultivam flores. Não estou contra as hortas, pelo contrário estou a favor, mas não digam mentiras, as pessoas interessadas são com interesses diferentes. E poucos são para cavar couves pois como vocês dizem a água está cara. Eu tenho uma pequena horta no meu quintal mas estou a meter árvores de fruto e só planto meia dúzia de tomateiros e uma vintena de couves galegas para as galinhas.

Anónimo disse...

Não façam nada que não é preciso. Fiquem-se pelas fotos, porco no espeto, sardinhadas, carnavais. passeios, etc...
Nisso é que são bons. Para quê mudar o paradigma da governação e fazer algo de real interesse para os alpiarcenses?
O povo é sereno e é só fumaça da oposição.

António Pinto de Souza disse...

dA OPOSIÇÃO? Aposto que nenhum eleito quer uma horta. E que aqui só quem escreve sobre este tema são aqueles que procuram dizer e fazer mal à maioria e não são mais que dois.

Anónimo disse...

Ó senhor comentarista das 09:15 se "URBES" é um termo usado só para cidades, então em Alpiarça como é uma Vila as nossas casas, as nossas habitações não são "URBANAS" não é verdade? São o quê, só rurais?
É assim que querem que Alpiarça evolua?