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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Os políticos do poder local esquecem~se de pormenores importantes para as suas populações e de as defender

Seguindo este raciocínio, pode dar-se  o caso que um consumidor de Alpiarça que esteve um mês ausente e não fez qualquer gasto de água, venha a pagar mais na factura que um consumidor da Chamusca que esteve tranquilamente em casa e consumiu 7, 8 ou 10 metros cúbicos de água! 
Por: F. Mariano

Em minha opinião, para além da diferença no custo dos resíduos sólidos urbanos entre Alpiarça e a Chamusca que como podemos ver pelas facturas, teve um custo de 1.60€ na Chamusca e 4.30€ em Alpiarça, há aqui outra questão que é social e que deve ser tomada em conta, tendo em atenção os rendimentos das famílias aqui mencionadas. Também não compreendo o critério da “Águas do Ribatejo” em relação aos factos ilustrativos e aqui trazidos à estampa. Por outro lado, parece-me ainda, que esta diferença nos resíduos sólidos entre Chamusca e Alpiarça, que no caso presente é de um diferencial de 3,20€ em desfavor do consumidor de Alpiarça, nos casos de menor consumo existem outros reflexos igualmente curiosos. Seguindo este raciocínio, pode dar-se o caso que um consumidor de Alpiarça que esteve um mês ausente e não fez qualquer gasto de água, venha a pagar mais na factura que um consumidor da Chamusca que esteve tranquilamente em casa e consumiu 7, 8 ou 10 metros cúbicos de água! Este é um exercício matemático que não deixa de ser curioso em todo este processo que, parece não ter importância nenhuma para algumas pessoas mas, de facto, acaba por ter importância. Principalmente para as bolsas mais débeis.
Daí ser importante o debate de ideias e a razoabilidade dos nossos políticos do poder local que, tendo outras coisas para fazer, normalmente esquecem estes pormenores importantes para as suas populações.
Não queria terminar, sem antes deixar aqui um desafio aos nossos políticos, nomeadamente aos presidentes de câmara: Por que não pensar também em colocar uma “Tarifa Social” para os consumidores de menor poder económico, nos “Resíduos Sólidos Urbanos” que são receitas das próprias câmaras?
Desde que não seja como o caso aqui retratado, como é evidente?



10 comentários:

Anónimo disse...

O senhor F. Mariano diz com toda a razão: "Seguindo este raciocínio, pode dar-se o caso que um consumidor de Alpiarça que esteve um mês ausente e não fez qualquer gasto de água, venha a pagar mais na factura que um consumidor da Chamusca que esteve tranquilamente em casa e consumiu 7, 8 ou 10 metros cúbicos de água!"
Mas faltou dizer que o cosumidor da Chamusca, e poderá ser de outra parte onde exista esta prática, não só consome esses referidos m3 de água como este a produzir lixo ao longo de todo o mês! E mesmo assim o consumidor de Alpiarça que nem sequer esteve em casa, como muito bem diz e acontece com muita gente que aqui mora e trabalha fora, paga mais que o consumidor da Chamusca! Isto realmente para concelhos vizinhos servidos pela mesma empresa fornecedora de água que até emite a cobrança do lixo, é no minímo estranho. Digam o que disserem e dê as voltas que derem.
É só, obrigado.

Anónimo disse...

Quer dizer os antecessores eleitos do poder local aceitaram este acordo e vocês calaram-se, nem piaram. Esperaram que os comunistas ganhassem as eleições para esta meia dúzia de intriguista lhes cariem em cima culpando-os destes assuntos...É pá como diz o outro eu agora também VÃO BARDAMERDA.

Dinis Alburquerque disse...

Aqui envio à oposição do poder local que não é só de água que vivem as crianças. Debater aumentos excessivos ( COM VERDADES) é justo mas não fiquem só por aqui e vejam o que os senhores que vocês defendem estão a fazer a nivel nacional.

isto foi tirado do jornal a BOLA.

Cerca de 40 mil crianças e jovens ficaram sem abono de família em 2014

Os dados da Segurança Social indicam que perto de 40 mil crianças e jovens perderam o direito ao abono de família entre Dezembro de 2013 e o mês homólogo de 2014.

O balanço da instituição, actualizado esta sexta-feira e publicados no site do ISS, refere que em Dezembro de 2013 existiam 1.186.269 beneficiários deste apoio, mais 39 925 face ao período homólogo de 2014, o que representou uma quebra de 3,4 por cento num ano.

As regiões do país com maior número de abonos de família atribuídos são Lisboa (227.508), seguida do Porto (221.465) e Braga (105.399).

O valor do abono a atribuir é calculado em função da idade da criança ou jovem, da composição do agregado familiar e do nível de rendimentos de referência do agregado familiar Dinis Alburquerque

Anónimo disse...

Ó senhor comentarista das 09:49, ninguém está a cair em cima de ninguém. O que estamos é a ver uma coisa estranha que é esta injustiça entre vizinhos. Se calhar na altura em que a taxa foi aprovada ninguém sabia destas diferenças tão grandes no preço dos lixos, entende? É natural que as pessoas agora que a coisa é do seu conhecimento, se interroguem sobre esta diferença tão grande. É que não se trata de uma diferença de cêntimos, como alguém gosta de dizer, trata-se de uma diferença de 300% como aqui é dito e demonstrado.
Então você acha normal esta diferença entre duas terras que se pegam, que fazem estrema?
Muita gente fala nas desigualdades que existem aqui e acolá, nisto e naquilo no país. Os nossos autarcas tantas vezes referem que a culpa destas coisas é do poder central, então e eles autarcas permitem estas coisas, estas injustiças no seu próprio governo autárquico? Então e os cidadãos não podem reparar e falar nestas desigualdades que estão ao seu lado e mesmo encima do seu nariz?
Vamos lá ter um pouco de tino, bolas!
Em política assume-se aquilo que convém e pode trazer dividendos e, o que não convém, atira-se a responsabilidade para cima dos outros!
Bonita forma de fazer política, não haja dúvida.

Anónimo disse...

"Por que não pensar também em colocar uma “Tarifa Social” para os consumidores de menor poder económico, nos “Resíduos Sólidos Urbanos” que são receitas das próprias câmaras?"

Também me parece uma óptima ideia já que a solidariedade deve ser demonstrada também pelas autarquias e não só pelas empresas.

Anónimo disse...

Porque estes 300% é sobre menos de 2 euros e não chega a 4 euros
Em breve envio a minha factura de Novembro, DeZembro de 2013 e a de agora Janeiro 2014 e verá que eu pago o mesmo de risidios.

Anónimo disse...

Claro que ao senhor das 13:33- 2 ou 4 euros, ou seja; 24 ou 48 euros por ano nao interessa nada.
A que se juntam 7,5% de aumento da taxa de saneamento e que também são mais uns euros, e a que se junta muita outra coisa como electricidade, telecomunicações e outros.
Provávelmente porque tem uma bruta reforma de França e a toda a hora defende cegamente os comunistas, façam eles o que fizerem. Terei acertado?

Anónimo disse...

"Porque estes 300% é sobre menos de 2 euros e não chega a 4 euros
Em breve envio a minha factura de Novembro, DeZembro de 2013 e a de agora Janeiro 2014 e verá que eu pago o mesmo de risidios."

Esta gente é de compreensão lenta, porra!
Ó amigo ainda não viu que o que está aqui em causa não é o aumento dos resíduos, mas a diferença que você paga a mais em relação ao seu vizinho da Chamusca?
Arranje uma lupa e veja a diferença das facturas aqui publicadas. O seu vizinho pela recolha do lixo de um mês paga 1,60€ e você paga TRÊS vezes mais!
Entendeu agora?
Gaita que é demais!

Anónimo disse...

Atenção que estas contas são baseadas nas faturas publicadas pelo JA com num consumo de 16m3. E já foi aqui provado por alguém com jeito para a contabilidade que num consumo mensal de 6m3 de água esta diferença pode estar acima dos 500%!
Não é por nada, é apenas para avisar.

Anónimo disse...


o que é que os comunistas fizeram de errado? Limitaram-se a cumprir o acordo existente, acham mal, venham vocês fazerem melhor.