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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Um "fascista de sete costados..."

QUAL A ALTERNATIVA?


Não quero mamar na têta e em princípio vou votar nele por uma razão muito simples (ler: "A prioridade sempre foi o futuro dos portugueses": ) Foi o único governante com coragem para tomar algumas medidas que se impunham há décadas. Foram medidas duras? Foram! Eu sofro-as, a minha mulher sofre-as de uma forma agravada,mas eram necessárias, nomeadamente privatizar muita porcaria de empresa pública que só dava prejuízo. Eram nossas? Há quem diga que sim, mas eu apenas tenho notado que os meus(nossos) impostos apenas tem servido para injectar o dinheiro que faz falta na educação ou na saúde e que alimentaram duas vertentes de "tachistas"; os ditos gestores políticos e as dezenas de dirigentes sindicais de costa direita.
Eram tanto "minhas" como a propriedade do vizinho ...
Pode o ilustre comentador dizer que sou um fascista dos sete costados...
Sendo totalmente independente e ter votado desde o BE, PCP, PS, CDS conforme o que a circunstância no meu entender exigia, é ser fascista, então, sou.
Mas uma coisa penso saber analisar. Portugal desde a entrada para a CEE que não imprime ou fabrica moeda própria. Para garantir certos direitos ainda hoje consagrados na constituição é preciso uma coisa rara: dinheiro, money, carcanhol, arame e outras formas populares de se referir aquilo com que se compram os melões, melancias e umas belas pingas ...
Para o ter há três vias conhecidas e universalmente aceites. Ou se lançam mais impostos sobre os contribuintes ou se recorre a empréstimos externos, ou se corta em algum lado.
O que este governo tem feito é tentar reequilibrar as contas que derrapavam há décadas, ainda que tenha custado sangue, suor e lágrimas a muitos portugueses.
A questão é, e que ainda ninguém conseguiu explicar sem ser de uma forma demagógica e populista é: QUAL A ALTERNATIVA?
A da mais que falida Grécia? Taxar universalmente todos os portugueses mesmo os que já estão no limiar da pobreza? Ou continuar a exigir apenas direitos sem explicar como se arranjam as verbas necessárias para os cumprir?
Como as eleições não é votar para eleger a direcção de um clube de futebol, como não acredito em messias, o mais provável é permitir que quem governa há 4 anos prossiga as reformas necessárias no País

11 comentários:

Anónimo disse...

Os falsos moralistas defensores acérrimos do clã Passos Coelho começam a aparecer e neste caso como uma homolia que nem o padre Abílio. Até me doeu o coração.
Tema da homilia de hoje : Passos Coelho, o salvador da pátria.
Autointitula-se desde fascistas até independente, mas que votou em tudo menos no PSD, pelo menos aqui há alguma coerência, na sua teoria do caos: votar no cromo que falta - PSD.
Do mal o menos...

Anónimo disse...

Este governo o que tem feito e equilibrar as contas??????????? Só se for nos bolsos deles com as negociatas das privatizações à pressão, em conluiu com os gabinetes de advogados amigos.
Mas em que mundo anda? Presumo que no mundo dos números martelados que o PSD não se cansa de nos massacrar até aqui no JA.
Temos uma dívida actual de cerca de 130% do PIB, quando no tempo de Sócrates era de 90%.
Ainda que em termos percentuais, face ao crescimento ligeiro do PI, depois de 4 anos de queda, tenha descido ligeiramente, a verdade é que em termos absolutos não para de crescer anualmente, estando em 223.091.994.943€(Julho), o que corresponde a que cada português que tenha o azar de nascer neste paraíso do Passos Coelho passa logo a dever ainda na maternidade 22.309€, para além de com grande propabilidade ter o pai emigrado "a convite" de Passos Coelho, que até conseguiu bater os números da emigração do tempo de Salazar.

Anónimo disse...

Só um pequeno reparo o dinheiro dos impostos não vão para as empresas que foram privatizadas, mas sim, para os bancos, para a sua salvação essa é que é, o resto é areia para os olhos dos menos atentos, mas isto que digo está provado, BPN, BES, BP, Swaps, parecerias público privadas, etc, etc.

Anónimo disse...

O comentarista com muita lábia vestiu a pele de cordeiro. Não há muitos, mas, ainda há alguns, tem todo o direito de ser fascista. No seu dizer só o comunista é que não tem o direito de ser comunista , quer tirar-lhe a casa, e as crianças, e dar injecções aos velhos MALANDROS querem tirar as propriedade que hoje estão a criar mato, diz ele como faziam na URSS.
Maria Luísa Bernardo

Anónimo disse...

Ai estão os "tachistas"; os ditos gestores políticos e as dezenas de dirigentes sindicais de costa direita que só sabem dar cabo deste pais com greves e dar cabos das empresas.
Só falta aparecer aqui os sindicalistas que tem o futuro garantido mas que querem por este pais de patanas e colocar os trabalhadores no desemprego como aconteceu em Alpiarça

Anónimo disse...

Li neste polémico "post" que este governo estava a "tentar reequilibrar as contas que derrapavam há décadas".
Estes 4 anos a tentar reequilibrar, indo aos bolsos sempre dos mesmo não será demais?
Pois olhe que mesmo assim falhou, pelas notícis de hoje com origem na DGO (Direção Geral do Orçamento).
O governo contava agravar (reequilibrar?) este ano as contas do Estado em 5.078 milhões de euros, mas elas irão derrapar para 7.126 milhões de euros. E esta?
Já as receitas serão de 0,1%, em vez dos 1,4% previstos anteriormente, o que traduz uma desaceleração também preocupante.
Portanto só bos notícias do seu governo querido.

Anónimo disse...

Sr. comentador das 16:15, o dinheiro dos impostos não vai para as empresas públicas? Por acaso vive cá? Só a TAP são 1000 milhões, o Metro do porto 400 milhões, o de Lisboa nem se fala, CP, Refer, Carris e quejandos muito mais...
Isto já não falando de Parpública, EPUL e todas as negociatas que se foram fazendo, delapidando o erário público.
Quem não se lembra de imóveis públicos vendidos pelo governo anterior a particulares a preços da uva mijona e depois alugados pelas mesmas entidades que anteriormente os ocupavam.
Para alguns é esse o tipo de política que querem reavivar ...
Para os bancos BPN e BPP é verdade que foram milhões por uma decisão política do senhor que está agora em Évora e que alguns teimam em achar que está inocente e que é tudo uma cabala.
Só ao povo a inocência custou mais de 5000 milhões, havendo quem diga que a fatura final será da ordem dos 8000 milhões!
Agora ouve-se muita gente a condenar este governo por tentar limitar o prejuízo criado pelos "gangsters" do BES.
Curioso é que os mesmos que condenam este governo são os mesmos que acham que o "Estado" deve pagar por um negócio de risco entre privados. (BES-"indignados")
Então mas o "Estado" não somos todos nós e particularmente os que tinham pequenas poupanças em depósitos a prazo a <1% e que agora iriam pagar aos "gulosos" que achando-se mais espertos que todos os outros recebiam (e muitos receberam) 4 e 5 vezes mais?
São estas contradições que as oposições não conseguem explicar.
Por um lado o governo não deve meter dinheiro nos bancos, coisa com que concordo a 100%, por outro lado, acham que devia ser o Estado (nós) a indemnizar em mais de 700 milhões quem todos os dias vem fazer barulho.
São contradições como estas, a maioria muito mal explicadas, que fazem a diferença entre política séria e a demagogia e populismo barato.
É sabido que usando de demagogia e populismo, dizendo o que as pessoas querem ouvir, tem colhido bastantes resultados eleitorais e que esta se tem sobreposto à voz da razão.

Anónimo disse...

O senhor comentador das 15:59 já que parece tão adepto dos números é capaz de nos explicar onde foram contabilizados os 78.000 milhões de euros da Troyka? É capaz de nos explicar também onde inclui os 1500 milhões do buraco da Madeira? É capaz de nos iluminar onde contabilizou os cerca de 5000 milhões de dívidas ao S.N.Saúde (a quem os laboratórios já não concediam crédito)? E por fim, os milhares de milhões de dívidas de empresas públicas que não estavam contabilizados no Estado e que Bruxelas obrigou a incluir nas contas onde estão?
Essa é a tal demagogia e populismo! O governo é um malandro porque passou o endividamento do estado de 90% para 130%... mas afinal onde foram contabilizadas todas as dívidas referidas e que transitaram do anterior governo? Afinal então não devia ser 223 mil milhões mas possivelmente um número perto dos 300 mil milhões. Não?
Calculo que para si, bom teria sido prosseguirmos a política anterior e agora em vez de termos "indignados do BES/GES" termos nacionalizado o banco como alguns queriam (PCP) e meter o povo português a pagar não os 8000 milhões do BPN, mas 60 ou 70.000 milhões no mínimo, considerando a dimensão do buraco.

Anónimo disse...

O sr. comentador das 18:13 canta muito, baralha e dá, mas não me alegra nada, nem tão pouco me convence.
Vamos lá por partes. Responda lá ao agravar da situação financeira atual descrita pelo comentarista das 17:37 mas sem divagar...

Anónimo disse...

Caro senhor, se a economia fosse uma ciência exacta qualquer matemático seria economista. As previsões são como o nome indica: previsões. Poucos previam por exemplo há 3 meses atrás o crash das bolsas asiáticas ou a descida a pique do preço do crude.
E no seu entender o que podia ser feito para alterar a cobrança de receitas? Aumentar mais os impostos, nomeadamente aumentar o imposto sobre os combustíveis para reequilibrar as receitas?
Calculo que será também um dos críticos do preço dos combustíveis que não baixaram o que deviam baixar...
Diferente é com números já concretizados vir afirmar que o endividamento passou de 90% do PIB para 130%, esquecendo-se de todos os números que referi.
E para concluir, não digo que este seja o governo perfeito, que não é. Mas continuo sem vislumbrar uma alternativa credível para a difícil situação que continuamos a viver.
Quem toma decisões erra muitas vezes, quem comodamente apenas critica, esses nunca erram ...

Anónimo disse...

Sempre a mesma linguagem do capital, dizem eles a culpa é de quem trabalha dos comunistas, sindicalistas etc. Coitadinhos dos patrões e dos governantes querer enganar-se é uma coisa agora enganar os outros,