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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Haja quem pague


É público que o PDR está a suportar a sua campanha política à custa dos seus militantes e simpatizantes. Pergunto: Porque não fazem os outros partidos o mesmo? Isto de dar dinheiro para propaganda política à custa dos nossos impostos, deveria ser definitivamente erradicado. Aplique-se esse dinheiro na saúde por exemplo, que tão mal tem andado. Quando vejo este dinheiro tão mal gasto em propaganda política, nas árvores que foram cortadas para este fim, lembro o dinheiro mal gasto em fogo de artifício para gáudio de meia dúzia de pessoas que estão ali a olhar para o céu e a dizer Ahhhhhhhhhh!!! E depois foi ali estoirado inutilmente dinheiro que poderia ajudar os mais pobres. Dinheiro que serviria para coisas de primeira necessidade para as populações. Mas enfim, os políticos sabem que há que dar festarolas, porque o povo gosta. Porque através delas sempre vêm mais uns votos. Porque a tradição de manter o povo entretido e na ignorância é para continuar.
Haja quem pague.

1 comentário:

Anónimo disse...

Segundo a comunicação social:

"No PDR o dinheiro que têm parece não chegar para as necessidades." - Diário de Notícias - 1/09/2015

«Com despesas previstas para a campanha eleitoral na ordem dos 207 mil euros, o orçamento do PDR é o terceiro maior entre os partidos sem assento no Parlamento.

No total, Marinho e Pinto pediu fundos a seis bancos, tendo quatro recusado. O ex-bastonário da Ordem dos Advogados espera agora pela resposta dos dois últimos. “Se também disserem que não, vamos ver", acrescenta.» - "Notícias ao Minuto" - de 1/9/2015.

Escreve o anónimo:"o PDR está a suportar a sua campanha política à custa dos seus militantes e simpatizantes". Mas eu acrescento, "não chega para as necessidades" e recorrem aos bancos que não emprestam por causa da crise...

Como Marinho Pinto e o seu partido não têm dinheiro nem para o orçamento que fizeram, se eles fossem pedir apoio financeiro a uns ricaços ou às grandes empresas acabavam por ficar comprometidos com os interesses deles (caso contrário já não levavam mais)!

Vamos até supor que Marinho Pinto alterava a sua conduta política e, com o novo partido, começava a cumprir as suas obrigações assumidas, ao contrário do que fez no Parlamento Europeu... Vamos supor que nas eleições teria uma votação de alguns milhares de votos, muito para além dos seus poucos militantes. Não seria justo que, proporcionalmente ao apoio expresso na votação pelo povo, tivesse também um apoio financeiro público (do povo) para promover essa representatividade política? Daí a importância duma subvenção pública proporcional, equilibrada e controlada ! É que "manter o povo entretido e na ignorância" é muito mais provável quando a atividade política é exclusiva de quem é muito rico e dispõe de recursos para fazer vistosas campanhas eleitorais!