.

.

.

.

domingo, 18 de outubro de 2015

PCP/CDU: "Palavras leva-as os vento"

 "Conversas de arroz pardo"!


E assim foram ditas mais algumas verdades (ler:  "O actual Executivo (CDU) perdeu de facto o seu "es...":) que, aliás, todos conhecemos. Quanto a Mário Pereira não atender os munícipes em casos que requerem ACÇÃO do próprio presidente da câmara, passando essa tarefa para o seu Chefe de Gabinete é um facto no mínimo estranho, que é afirmado e confirmado por vários munícipes que passaram por essa situação. Talvez seja mesmo um caso para estudar em termos orgânicos e políticos em termos de administração pública. Estas coisas que parecem não ter importância nenhuma para quem foi eleito para governar e apresentar soluções, acabam por dar origem a estes resultados eleitorais locais para as legislativas que todos conhecemos e que deixaram a CDU/PCP de beiço caído no município de Alpiarça.
Este foi um cartão vermelho mostrado a quem, de modo atabalhoado e pouco convincente tem governado Alpiarça. As autárquicas de 2017 aproximam-se e, se a CDU/PCP não mudar o seu modo de atuação, não mudar de agulha, dificilmente irá conquistar o eleitorado alpiarcense que, pouco a pouco vai tomando consciência de que afinal os slogans: HONESTIDADE,COMPETÊNCIA,SERIEDADE,TRANSPARÊNCIA e outras valências apregoadas em campanha política, são só cantigas para convencer os incautos que ainda vão em "conversas de arroz pardo"!
As pessoas cada vez mais vão tendo a perceção de que mais importante que as palavras, são os atos! Palavras leva-as os vento.

1 comentário:

Anónimo disse...

Mais um leitor anónimo, dos muitos que por aqui vão deixando "recados" e constantes lamentos no que toca à governação do município de Alpiarça pelos camaradas do PCP. O bastião comunista de Alpiarça, conforme já havíamos previsto há algum tempo, está a aproximar-se do fim. Ou este partido acompanha os tempos e tem de facto dinâmica e capacidade para se renovar ou então terá de arrumar as botas e fazer da sua sede na Silvestre Bernardo Lima Nº10, um memorial onde poderão ser evocadas a clandestinidade, o sofrimento e as lutas contra o fascismo em determinado momento da nossa história. E aqui sem qualquer dúvida os comunistas em conjunto com outras forças reactivas da época, desempenharam um papel importante no virar de página de uma ditadura de direita feroz para a Democracia que hoje vivemos, pese embora as assimetrias e injustiças sociais que perduraram até aos dias de hoje. De qualquer forma, não poderemos em consciência esquecer o contributo dado na altura pelos membros do PCP bem como outros homens e mulheres de outras ideologias políticas e religiosas amantes da Liberdade para que neste momento tenhamos o privilégio de emitir pública e livremente a nossa opinião.
Por tudo isto, os comunistas merecem-nos a maior consideração e respeito. Quanto ao resto, fazendo o balanço destes últimos 40 anos de vida política em Liberdade, pouco de relevante para além de umas greves gerais (que nunca foram gerais) e mais umas quantas reivindicações laborais haverá para acrescentar. A liberdade parece ter ofuscado, de certa forma, a luta destes combatentes. Ou pelo menos, deixaram de ter a pujança e o mesmo protagonismo político de outrora. Basta fazer uma simples leitura dos votos expressos nas urnas por 8% dos portugueses que ainda vão tendo pachorra para votar, para chegar a essa conclusão.

M.Ramos